A Lua externa se conecta intimamente com a Lua interna de cada mulher. Nossa constituição corporal é de aproximadamente 70% de água e a Lua rege as marés.
O sangue menstrual é água, portanto, é íntima a conexão da Lua com as águas internas do nosso corpo. Quando menstruamos em cada Lua, podemos perceber alguns significados e recados para nós. Na Lua Nova, a seiva das plantas flui para as raízes, ou seja, a energia flui para baixo. Quando a menstruação acontece nessa lua, a energia do interior está exatamente igual a energia do exterior, ou seja, amplificando as sensações externas. Quando a mulher recebe a Lua em Lua nova dizemos que ela está vivenciando o ciclo da Lua Branca. Este Ciclo traz características do arquétipo de mãe, cuidadora e nutridora de todos os seres. Na Lua Cheia, as marés sobem, a energia flui para cima. Ao receber a Lua em Lua cheia, nossa energia de criatividade e expansão se encontra intensa. Ao invés de direcionar a energia para nosso interior como na Lua nova, ela se direciona para fora. Quando recebemos a Lua nessa lua, desenvolvemos o arquétipo da feiticeira, sendo propício para nos conectar com a intuição e colocar intenção em nossas ações. Criamos magia pelo poder do pensamento. Quando recebemos a Lua em Lua Crescente ou Minguante, significa que estamos pasando por fases de transição em nossas vidas. Em Lua Crescente, trabalhamos o arquétipo da donzela, a virgem que está descobrindo novos caminhos. Trazendo a energia de criar algo novo, colocar os projetos em prática e descobrir-se, com inocência e sem julgamentos. Na Lua Minguante há uma indicação de que necessitamos encerrar algo em nossas vidas, abdicar de velhos padrões e, portanto, quando recebemos a lua nessa fase traz uma purificação física e energética intensa.
Ao observarmos a nós mesmas, criamos uma relação de intenso autoconhecimento e entendimento do nosso feminino. Observamos como brilhamos como a lua cheia e, como a lua nova, alguns dias são de encontro com a nossa escuridão.
Assim, aceitamos com mais leveza e amor todos os nossos ciclos.
