As terapias integrativas têm como foco o cuidado do paciente como um todo – mente, corpo, espírito e estilo de vida. Enfatizam o relacionamento terapêutico entre cuidador e paciente e empregam todas as terapias adequadas para cada caso, tanto as complementares quanto as convencionais (neste caso, indicando, se necessário, o tratamento convencional). Terapia integrativa não é sinônimo de terapia alternativa ou complementar, pois não rejeita a medicina convencional e tampouco aceita tratamentos complementares sem um olhar crítico.
As terapias integrativas deslocam o olhar da doença para o cuidado integral com o Ser, entendendo e colocando o paciente inteiro – mente, corpo e espírito – no centro do cuidado, não somente uma parte do seu corpo que está acometida por alguma patologia. Parece simples, mas é um deslocamento gigantesco que modifica toda a prática terapêutica: o paciente é visto como agente responsável por sua melhora e a capacidade inata de recuperação do seu organismo entra como importante aliada no processo de cura (healing). Aliás, o conceito de cuidado terapêutico oferecido refere-se ao sentido original da palavra “cuidar” – “cuidado”, na etimologia latina, tem a mesma origem de “cura”. Curar, portanto, é cuidar de alguém. E, cuidando, mostramos o caminho para que o paciente seja o agente principal do seu processo de cura, caminhando, assim, para sua autocura e autoconhecimento. O conceito de cura é ampliado, deixando de ser entendido apenas como ausência de doença para ser visto como restauração do bem-estar físico, mental e social – definição da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Ciente de tudo isso, o terapeuta vai ouvir atentamente o paciente, conhecer sua história pessoal, seu estilo de vida, suas peculiaridades e características biológicas e, assim, usar seus conhecimentos para acolher e ajudar na escolha de terapias. Estas devem englobar também alterações no cotidiano, e não apenas a inclusão de um novo medicamento, como faria a medicina convencional, focando então na prevenção da doença e na promoção de saúde e bem-estar, usando métodos e terapêuticas naturais, efetivos e não invasivos. Entre as diretrizes da medicina integrativa estão, por exemplo, mudanças na dieta, suplementos alimentares, recomendação da prática de atividades físicas, redução de estresse, terapias de corpo e mente ou utilização de orientações de sistemas de saúde orientais, como a medicina tradicional chinesa (como, por exemplo, acupuntura, moxabustão, auriculoterapia) ou a medicina ayurvédica, em adição ao uso seletivo das terapias convencionais (indicação de medicamentos alopáticos, caso haja necessidade). Assim, as terapias integrativas propõem uma abordagem transdisciplinar (envolve e integra várias disciplinas do conhecimento acerca do ser humano) e transcultural (envolve, soma e integra saberes oriundos de diferentes culturas) comprometida com o processo de autoconhecimento e desenvolvimento do ser humano.
O ser humano é visto como um todo, através de um olhar holístico (do grego holos, que significa inteiro ou todo) e integrativo, ou seja, que considera o todo não somente como uma junção de suas partes, mas que busca entender os fenômenos por completo e, além disso, integrar os saberes a respeito dos fenômenos que envolvem a totalidade do nosso ser, compreendendo os nossos corpos físico, mental, emocional e espiritual. Essa compreensão do ser humano multidimensional há muito tempo já era sabida pelos nativos norte americanos que, a partir dos estudos de Xamanismo e da Roda Medicinal, integram os conhecimentos dos nossos quatro corpos (físico, mental, emocional e espiritual), relacionando-os com os quatro elementos (terra, ar, água e fogo) e com as quatro estações (outono, inverno, primavera e verão).
As terapias se somam, ou melhor, integram-se, visando oferecer ao paciente o restabelecimento do fluxo vital ou energético, integrando seus aspectos físicos, psíquicos, emocionais e espirituais. As terapias integrativas têm por objetivo resgatar e relembrar a relação do Ser com sua mais pura essência, devolvendo-lhe, assim, o entendimento da capacidade inata de diagnóstico, organização e regeneração de seu corpo. Mesmo numa doença grave, cuja cura é um horizonte muito distante, é possível encontrar formas de ter um cotidiano melhor, de sentir-se mais disposto, mais equilibrado emocionalmente, mais em paz com a natureza que é o próprio corpo.
Portanto, as terapias integrativas se somam com o objetivo de prevenir a doença, promover saúde, bem-estar e uma melhor qualidade de vida para o paciente, em qualquer circunstância, além de resgatar a relação do Ser com sua própria essência, conduzindo-o ao caminho do autoconhecimento, do autocuidado, da autocura e, dessa forma, através da transdisciplinaridade, proporcionando-lhe a expansão da consciência e da amorosidade, garantindo o reequilíbrio energético e essencial para sua transformação pessoal.
Cabe salientar que o sistema de saúde está se inovando. Em maio de 2006, uma portaria do Ministério da Saúde criou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), contemplando as áreas de homeopatia, plantas medicinais e fitoterapia, medicina tradicional chinesa/acupuntura, medicina antroposófica e termalismo social – crenoterapia, normatizando a oferta de tratamentos complementares no Sistema Único de Saúde (SUS) e acompanhando o cenário mundial na busca de métodos menos invasivos e mais eficazes no que tange à completude do bem-estar.
Inicialmente, apenas cinco práticas complementares eram oferecidas pelo SUS. Em 2017, foram incorporadas mais 14 atividades e, hoje, no total, são 29 terapias oferecidas no SUS: Ayurveda, Homeopatia, Medicina tradicional chinesa/Acupuntura, Medicina antroposófica, Plantas medicinais/fitoterapia, Arteterapia, Biodança, Dança circular, Meditação, Musicoterapia, Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia, Reflexoterapia, Reiki, Shantala, Terapia comunitária integrativa, Termalismo social/crenoterapia, Yoga, Apiterapia, Aromaterapia, Bioenergética, Constelação familiar, Cromoterapia, Geoterapia, Hipnoterapia, Imposição de mãos, Ozonioterapia e Terapia de Florais.
Nós da Om Terapias Integrativas, atualmente, oferecemos algumas dessas terapias que estão em consonância com as Práticas Integrativas e Complementares (PICs) oferecidas pelo SUS: Medicina tradicional chinesa/Acupuntura, Cromoterapia, Reiki/ Imposição de mãos, sendo que o nosso diferencial é que essas práticas também são oferecidas para os pets. Além dessas, também oferecemos Meditação, Yoga, Massagem Ayurvédica e Terapia de Florais com os Florais de Saint Germain. Também oferecemos, como um grande diferencial, as Terapias Xamânicas (sessões individuais), Sessões de Aconselhamento Terapêutico, Vivências de Sagrado Feminino e Vivências Xamânicas, que são encontros coletivos para a realização de práticas xamânicas universais.
Para mais informações, entre em contato:
(11) 94878-5152 – Marcelo (11) 95485-3995 – Larissa
Texto: Marcelo Marques
Marcelo Marques é Cuidador integrativo pós graduado pela UNIFESP, aconselhador terapêutico formado pelo Instituto Inatekié e terapeuta xamânico formado pela Humaniversidade Holística e pelos caminhos espirituais que percorreu, ligados às tradições ancestrais indígenas e aos movimentos holísticos da Nova Era, praticante de um Xamanismo Universal. É iniciado em Xamanismo Ancestral pela comunidade Chohan Pena Branca e multiplicador da Roda de Estudos de Xamanismo Voo da Águia, com a metodologia de Leo Artése. Possui graduação em Imagem e Som pela UFSCar e pós-graduação em Linguagem, Cultura e Mídia pela UNESP.
REFERÊNCIAS:
LIMA, Paulo de Tarso. Medicina integrativa: a cura pelo equilíbrio. São Paulo: MG editores; 2009. Ministério da Saúde. Disponível em: http://portalms.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/42737-ministerio-da-saude-inclui-10-novas-praticas-integrativas-no-sus [acesso em 04 de dezembro de 2018]. Portal Terceira Visão. Disponível em: https://portal3visao.com.br/loja/terapias-integrativas/ [acesso em 04 de dezembro de 2018].