A ayahuasca me impulsionou a buscar mais sobre mim mesma, sobre a existência. Me fez questionar, me sacudiu e me tirou da minha zona de conforto. Gradativamente me despertou de muitas ilusões e ainda vem me despertando, me domou e me ajudou a me reconhecer como sou e, ainda nessa caminhada, o que sou.
Nesse processo de “sair da zona de conforto”, me gerou também conflitos ou, talvez, me fez olhar para questões que precisavam ser curadas, o que me gerou conflitos. E nesse trabalho de cura me fez entender e sentir que tudo e até mesmo quando a cura dói é por amor e somente amor.
Me levou a buscar mais sobre a minha espiritualidade, dentro destes questionamentos. Ampliou os meus sentidos, especialmente o da mediunidade. Me deixou mais sensível em muitos aspectos.
A primeira vez que consagrei achei que seria uma transformação como “um passe de mágica”, mas na verdade foi o início de um trabalho interno e que veio me ajustando a cada consagração, como uma mãe mesmo, cheia de paciência, trazendo tudo na hora certa, me chamando sempre nos momentos mais oportunos, sabendo todas as vezes que eu a ouviria. Isso me fez lembrar minha mãe (rs). Elas sabem a filha que tem (rs). Gratidão por toda cura e amor, madrecita.